Acredito que ultimamente todos já
devam em algum momento terem ouvido que petrolatos, parabenos, óleo mineral,
silicones e sulfatos fazem mal para pele e cabelo, ou já se depararam por aí
com os termos: no poo e low poo, “proibidos”, marcas que se dizem “naturais”...
Enfim, o fato é que está havendo
uma conscientização da parte dos consumidores em relação a composição dos produtos
que está sendo utilizado, e isso é de fato muito bom, muito mesmo. Porém ao se
deparar com tantos termos e informações, ficamos até meio confusos, será que já
sabemos identificar esses componentes? E se sim, você sabe porque eles fazem
mal e, se de fato fazem mal?
Como o assunto é bastante
extenso, decidi trazer aqui no blog esse post com informações sobre porque
devemos nos atentar a tudo isso, aprender um pouco mais sobre cada componente e
tentar juntas, entender melhor sobre tudo isso. Esse post vai servir para
aprendermos o que são cada um desses derivados, vamos lá?
Petrolatos
São derivados do petróleo obtido
a partir de uma série de etapas e purificações do petróleo bruto. Não são
solúveis em água, estão presentes em grande parte dos cosméticos, devido as
suas propriedades emolientes, como hidratantes corporais, cremes para cabelo,
shampoos, condicionadores, maquiagens, etc. Os fabricantes utilizam porque esse
composto é mais barato.
Na verdade, o Petrolatum foi
patenteado para uso cosmético pela primeira vez em 1872 (há mais de 144 anos!)
e é provavelmente uma das substâncias mais estudadas para uso cosmético, junto
à glicerina (Glycerin), à ureia (Urea) e ao talco (Talc). Estudos in vivo
disponíveis na literatura mostram que o Petrolatum tem maior potencial
hidratante para a pele seca que outros ingredientes naturais como a lanolina
(Lanolin), o óleo mineral (Mineral Oil) e o óleo de oliva (Olive Oil).
Parabenos
Onde é encontrado: na maioria das
formulações cosméticas como cremes, loções, desodorantes, além de alimentos e
fórmulas de uso interno, como patê de fígado, e outros embutidos cremosos.
Nomes técnicos: Alquil
parahidroxibenzoato e metil/etil/butil/isobutil parabeno
Nomes comerciais: Nipagin (Metil
parabeno) e Nipazol (propilparabeno)
Empregado como: conservante
Segundo os pesquisadores:
- Os parabenos possuem grande
afinidade pelos receptores de estrógeno e comprovada atividade estrogênica 7; ou seja, são
mimetizadores do estrogênio e podem causar câncer de mama e puberdade precoce,
ao lado de fenômenos como trombose e embolia. Outro estudo demonstrou que os
parabenos podem ser encontrados como moléculas intactas nas glândulas mamárias
de homens e mulheres.
- Os parabenos e outros antimicrobianos
que contém porção fenólica possuem propriedades antiandrogênicas e necessitam
maiores estudos sobre o impacto na saúde reprodutiva humana.
- Estudo sugere que o parabeno
encontrado em formulações dermatológicas se acumula no estrato córneo e pode
influenciar na idade e diferenciação de queratinócitos 10 , isto é, promove o
envelhecimento cutâneo.
- Podem causar dermatite de
contato e sensibilidade por mecanismo desconhecido.
- Potencializa a radiação UV,
causando efeitos prejudiciais à pele quando exposta a luz solar.
[Fonte: http://essencialbio.com/page/view/271/cosmet-trad]
Os parabenos representam uma
classe de produtos químicos muito utilizados nos cosméticos em geral devido seu
baixo custo e fácil manipulação. São comuns e populares nas composições porque
são conservantes eficazes, podendo ser encontrados em shampoos, hidratantes
capilares e corporais, cremes de barbear, lubrificantes, protetor solar, entre
outros. Devido a sua ação conservante, os parabenos previnem e
"matam" as bactérias e fungos que podem vir a contaminar seu
cosmético que tem base aquosa, como exemplo os cremes.
Nas composições, os nomes mais
comuns que irão aparecer e que representam os parabenos são:
- Metilparabeno
- Propilparabeno
- Etilparabeno
- Butilparabeno
- Isobutylparaben
Os parabenos, são alergênicos,
sendo totalmente contraindicados em tratamentos de clareamento de pele e também
nos de celulite, justamente por terem ação semelhante à do hormônio feminino
estrogênio, que, em alguns casos, está diretamente ligado ao aparecimento
dessas alterações. [Fonte: http://negocioestetica.com.br/site/estetica-integrativa/]
Óleo mineral
Empregado como: emoliente e
lubrificante
Nome Técnico: mistura de
hidrocarbonetos parafínicos e naftalênicos. È a vaselina, parafina ou petrolato.
Onde é Encontrado: produtos
cosméticos e filtros solares
Segundo os Pesquisadores: Estudo
demonstra que o óleo mineral contido em formulações cosméticas pode induzir a
artrite.
[Fonte: http://essencialbio.com/page/view/271/cosmet-trad]
O óleo mineral é um produto
secundário obtido do crude (significa petróleo bruto) através do beneficiamento
por aditivos. Seu aspecto é um óleo transparente, incolor e quimicamente quase
inerte. É um produto de baixo custo, produzido em grandes quantidades e é muito
utilizada pelas indústrias de cosméticos.
Além dos cosméticos, o óleo
mineral vai servir como base para produtos como: óleo de motores de carro
demais fluídos para automóveis, sprays agrícolas, tintas para impressão, óleos
de pneu, laxantes, e até mesmo alimentos.
O óleo mineral dificulta a
penetração dos nutrientes pela pele, causando tamponamento e reduzindo sua
capacidade em eliminar toxinas. Apresenta forte ação comedogênica (acneica),
além de aumentar a sensibilidade cutânea.
[Fonte: http://negocioestetica.com.br/site/estetica-integrativa/]
Pesquisas apontam que utilização
e exposição constantes a óleos minerais podem causar problemas à saúde, como
doenças por deficiências de vitaminas, pneumonia e até câncer. [fonte site: http://www.ecycle.com.br/]
Sulfatos ou sódio
Os sulfatos pertencem a família
dos surfactantes, encontramos principalmente no shampoo porque, segundo a
indústria, limpas e geram espuma. É considerado um agente de limpeza.
Um surfactante é aquele capaz de
modificar as propriedades da superfície de um líquido, ou seja, atuam reduzindo
a tensão superficial do líquido, permitindo a sua interação com outras
substâncias. Por meio desta interação, os tensoativos possuem propriedades
detergentes, molhantes, emulsificantes, espumógenas e solubilizantes. Sendo
responsáveis por retirar oleosidade, produzir espuma, permitir a penetração da
água na pele ou nos cabelos. [fonte site: http://www.ecycle.com.br/].
Além do shampoo, podemos
encontrar em composto em produtos como: sais de banho, cremes para tratamento
de acne, produtos esfoliantes, máscaras para cílios, tinturas de cabelo,
sabonetes líquidos, condicionadores, produtos para limpeza facial, removedores
de maquiagem, entre outros.
O lauril sulfato de sódio pode
ser encontrado com os seguintes nomes nos rótulos: lauril éter sulfato de
sódio, lauril éter sulfonato de sódio, sodium lauryl sulfate, sodium lauryl
ether sulfate, sodium laureth sulfate, sodium dodecyl polyoxyethylene sulfate,
sodium lauryl ethoxysulfate, sodium polyoxyethylene klauryl sulfate,
monododecyl ester sodium salt sulfuric acid, sodium dodecyl sulfate, sodium
lauryl sulfate, sodium salt sulfuric acid, sulfuric acid monododecyl ester sodium
salt, sulfuric acid, sodium salt, akyposal sds, aquarex me e aquarex methyl.
[Fonte aqui
Silicones
Empregado como: promotor de
espalhamento, suavidade e substantividade. Reduz a sensação pegajosa,
estabiliza a espuma e melhora a absorção.
Nomes Técnicos: Ciclometicone e Dimeticone
Onde é encontrado: cremes,
loções, protetor solar, maquiagem, antiperspirante, desodorante, shampoos e
condicionadores.
Segundo os pesquisadores:
Discute-se o potencial papel do silicone na doença de Alzheimer 13.
[Fonte: http://essencialbio.com/page/view/271/cosmet-trad]
Silicones são polímeros,
derivados da sílica, mais precisamente do quartzo, cuja sua estrutura mais
básica é formada por silício e oxigênio. Ligados a outros componentes esses
polímeros formam cadeias químicas inertes, inodoras, insípidas e incolores que
podem resistir a altas temperaturas e a ação de agentes oxidantes.
Possui baixa toxicidade, quase
não tem cheiro, é muito resistente à grandes temperaturas.
Nos cosméticos, é utilizado com o
objetivo de melhorar o brilho e fazer com que o cabelo desembarace melhor.
Estão presentes no nosso
cotidiano na forma de borrachas, fluidos, emulsões, graxas e etc. Dentre as
qualidades dos silicones estão, longevidade, permeabilidade e elasticidade.
Silicones são amplamente usados
em cosméticos, tanto capilares quanto produtos para a pele. Os fluidos de
silicones possuem grande inércia química e boa aderência a pele, por isso são
usados em loções e pomadas.
Preciso ressaltar aqui que tudo
que foi citado acima foi retirado de artigos acadêmicos, do site Negócio
Estética – onde vários profissionais escrevem sobre vários temas, enfim, foram
tirados de sites confiáveis e de estudos sérios.
Se ficou alguma dúvida referente
a essas informações pode perguntar nos comentários,
Um beijo grande e até o próximo
post!